quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

TÉCNICO DEFINE TALISMÃ CAIO: 'É UM GAROTO ILUMINADO'


Joel Santana lembra importância do atacante de 19 anos, autor de gol da vitória do Botafogo sobre o Flamengo. A vitória de 2 a 1 sobre FLA, nesta última quarta-feira, representou a terceira vez em cinco partidas que Joel Santana contou com o brilho de Caio para ajudar a decidir uma partida do Fogão. Enquanto gosta de minimizar a força de sua estrela em partidas importantes, o treinador admitiu que o atacante de 19 anos - autor do gol que levou o Alvinegro à final da Taça Guanabara, contra o Vasco - tem algo de diferente.

- A estrela dele é mais forte do que a minha, porque entra nas partidas e faz gol. Estamos felizes porque criamos situações para que isso acontecesse novamente. O Caio é um garoto iluminado. Tenho certeza de que vai dar certo. Parece que é mais um dos garotos que crio como filho - brincou o técnico.

Caio marcou, na última quarta-feira, seu terceiro gol em sete partidas disputadas como profissional do Botafogo, sendo que apenas uma como titular. Antes de decidir diante do Flamengo, o atacante havia decretado a difícil vitória por 2 a 1 sobre o América, no Engenhão. O jogador, que foi promovido no fim do ano passado, também deixou sua marca em seu primeiro toque na bola nos 4 a 1 sobre o Madureira.

ACABA O JEJUM BOTAFOGUENSE E JOEL DESTACA VOLTA DO ORGULHO ALVINEGRO


Os botafoguenses esperaram quase dois anos para voltar a vencer o Flamengo e cerca de oito meses para levar a melhor num clássico regional. Toda essa angústia terminou nesta quarta-feira (17.02), com a vitória por 2 a 1 para os Rubro-Negros, que garantiu à equipe uma vaga na final da Taça Guanabara, contra o Vasco, neste domingo. O técnico Joel Santana não comemorou apenas o feito, mas também lembrou a importância do resultado para o aumento da auto-estima dos botafoguenses.

- Há quanto tempo não víamos os torcedores tão felizes? A torcida que vinha sofrendo e sendo chacoalhada vai poder acordar e vestir a camisa com orgulho. Não vencemos um adversário qualquer, então tem de respeitar - disse o técnico.

Joel Santana destacou a mudança de comportamento da torcida na última quarta-feira, que, embora em menor número do que a do Flamengo apoiou a equipe durante os 90 minutos, deixando de lado as perseguições. Até mesmo a faixa de protesto contra Alessandro, Fahel, Eduardo e Lucio Flavio foi retirada antes da partida, a pedido dos próprios torcedores no Maracanã.

APÓS GOLEADA, MURICY RAMALHO TEME PELO LADO EMOCIONAL DE PALMEIRENSES


A derrota do Palmeiras por 4 a 1 para o São Caetano, trouxe um problemão para o técnico Muricy Ramalho, além das explicações pelo resultado. Vendo atletas como Danilo e Diego Souza serem hostilizados pelos torcedores logo após a partida, o treinador teme que alguns jogadores sintam a pressão e sintam-se inseguros para a sequência de jogos. No próximo domingo, também no Palestra Itália, o time terá pela frente um clássico com o São Paulo.

Muricy ainda disse que a preocupação é desgastar o que de melhor que tem com uma derrota desse tipo. Esse é o perigo e tem essa consciência. Temos bons jogadores, mas podemos ter desgastes por causa da insegurança. O Armero foi um exemplo. Ele pediu para ficar fora, porque estava inseguro. Esse é o meu medo. Dos bons jogadores ficarem para baixo e aí será complicado – disse o treinador.

Sobre a derrota para o time do ABC paulista, no Palestra Itália, Muricy admitiu que se sentiu envergonhado pelo placar elástico e pelo futebol apresentado pela sua equipe. - Somos seres humanos e temos vergonha. Fizemos um primeiro tempo muito ruim. Tenho a preocupação, que conversei no vestiário, de os bons jogadores abaixarem (a cabeça). Isso pode acontecer. É complicado.

JOGOS OLÍMPICOS DE INVERNO 2010 - VANCOUVER

CLASSIFICAÇÃO GERAL



Nº CLASSIFICAÇÃO OURO PRATA BRONZE TOTAL
1 Estados Unidos 5 3 6 14
2 Alemanha 3 4 3 10
3 Coreia do Sul 3 2 0 5
4 Suíça 3 0 1 4
5 Canadá 2 3 1 6
6 França 2 1 4 7
7 China 2 1 1 4
8 Suécia 2 0 0 2
9 Noruega 1 2 3 6
10 Áustria 1 2 2 5
11 Rússia 1 1 1 3
12 Eslováquia 1 1 0 2
13 Rep. Tcheca 1 0 1 2
14 Holanda 1 0 0 1
15 Polônia 0 2 0 2
16 Itália 0 1 3 4
17 Japão 0 1 1 2
18 Austrália 0 1 0 1
19 Estônia 0 1 0 1
20 Finlândia 0 1 0 1
21 Letônia 0 1 0 1
22 Croácia 0 0 1 1
23 Eslovênia 0 0 1 1

PATINADOR APOLO OHNO PROVOCA E REACENDE RIVALIDADE EUA E COREIA DO SUL


Segundo os sul-coreanos não perdoam Apolo Anton Ohno. Dizem que não mereceu a medalha de prata dos 1.500 m da patinação de velocidade em pista curta, disputada no sábado (13), pela Olimpíada de Vancouver. A prova foi vencida por Lee Jung-su, mas outros dois sul-coreanos, Sung Si-bak e Lee Ho-suk, caíram na última volta, depois de uma “batida” entre eles mesmos. Ohno só garantiu a prata por causa da queda dos dois adversários.

A rivalidade de norte-americanos e sul-coreanos, que vem desde a Olimpíada de Salt Lake City-2002, está cada vez mais acirrada. Logo depois da medalha, Ohno foi dizer que os dois que caíram tinham “merecido” a desclassificação, piorando a aura de antipatia que envolve o norte-americano.

A atitude do patinador reacendeu a fúria da imprensa da Coreia do Sul. Há oito anos, na cidade norte-americana de Salt Lake City-2002, o ídolo sul-coreano Kim Dong-sung cruzou a linha de chegada da final dos 1.500 m da mesma prova, mas foi desclassificado por alegada “obstrução” contra Ohno na volta final.

Depois de sua medalha de prata em Vancouver, Apolo Ohno (agora com 27 anos e que vinha de outro ouro em Turim-2006, nos 500 m), disse que estava “esperando que houvesse outra desclassificação, como em Salt Lake City”.

Mas agora o clima de rivalidade voltou. E em Vancouver, Lee Jung-Su e Apolo Ohno ainda devem se encontrar nas finais dos 1.000 m e dos 500 m, respectivamente neste sábado (20) e na outra sexta-feira (26). Lee Jung-su já adiantou que a Coreia do Sul vai para a briga, como sempre, pelo pódio inteiro de cada prova.

EUA LIDERA O QUADRO DE MEDALHAS NOS JOGOS DE INVERNO EM VANCOUVER


O sexto dia de competições dos Jogos Olímpicos de Inverno colocou os Estados Unidos na liderança do quadro de medalhas do evento, com uma diferença de dois ouros para a Alemanha, em uma quarta-feira (17) marcada por quatro bicampeonatos olímpicos em Vancouver.

O primeiro bi saiu para o norte-americano Davis Shani, que repetiu Turim-2006 e faturou o ouro na prova de patinação de velocidade 1.000m. Essa medalha colocou os EUA na frente da Alemanha no quadro de medalhas, na ocasião com quatro ouros contra três. Outro resultado expressivo foi à vitória da musa norte-americana Lindsey Vonn no downhill do esqui alpino. Ela, que estava contundida e colocou em dúvida sua participação na prova, não cometeu erros em sua descida, em uma competição que deixou duas atletas machucadas após quedas em alta velocidade.

Com os três títulos conquistados, os Estados Unidos foram a cinco ouros, três pratas e seis bronzes. A Alemanha, segunda colocada, tem três ouros, quatro pratas e três bronzes. No momento, os alemães parecem ser os únicos capazes de pressionar os EUA na liderança da tabela.

OLIMPIADAS DE INVERNO 2010: SHAUN WHITE VENCE HALFPIPE MASCULINO COM SHOW AÉREO


Shaun White voa muito mais alto que rivais, abusa das manobras difíceis e fatura o segundo ouro olímpico da sua carreira. O norte-americano Shaun White conquistou na madrugada desta quinta-feira (18) o título mais radical do calendário olímpico. O atleta impressionou os juízes com manobras incríveis no halfpipe masculino e faturou o ouro, repetindo o feito de Turim-2006.

Ele foi o melhor nas duas rodadas de manobras. Após a primeira descida, ele já liderava com 46,8 pontos. Último a se apresentar na segunda rodada, já tinha o ouro olímpico quando sobrou na pista para fazer 48,4 e aumentar ainda mais a sua festa particular. A prata ficou com o finlandês Peetu Piiroinen, com 45 pontos, e o bronze acabou com o também norte-americano Scott Lago, que fez 42,8 em sua primeira descida.

“ESTRELAS DE 2º ESCALÃO NA AMÉRICA VEEM BOA CHANCE NA COPA”


Enquanto jogadores como Messi, Kaká, Tevez, Luis Fabiano e Robinho buscam levar suas seleções ao título da Copa do Mundo e se firmarem como grandes jogadores do futebol mundial, outros atletas americanos têm objetivos mais modestos. Esse é o caso de algumas das estrelas de segundo escalão do futebol americano, como os chilenos Valdívia e Suazo, os uruguaios Forlán e Lugano, o mexicano Giovanni dos Santos e o norte-americano Donovan.

No caso dos dois primeiros, a chance de se destacarem na Copa do Mundo é grande, desde que repita na seleção o mesmo desempenho que têm mostrado nos últimos jogos. Valdívia, inclusive, disse ao site da FIFA que sua seleção pode ser a surpresa do Mundial. Aos 26 anos, o capitão e camisa 10 do Al-Ain, dos Emirados Árabes, afirma ainda que seu desempenho na Copa pode levá-lo a um clube grande da Europa.

Já Suazo, que está no Zaragoza, da primeira divisão espanhola, foi artilheiro das últimas eliminatórias sul-americanas, com 10 gols, mas nunca teve grande destaque em jogos de seu time na Liga da Espanha. - Situação semelhante em seu país vive o jovem mexicano Giovani dos Santos, de 20 anos. O atacante foi “criado” no Barcelona desde os 13 anos, em projeto semelhante ao que foi feito com Messi. Lançado na categoria profissional em 2007, então com 18 anos, o mexicano decepcionou. Em 28 jogos marcou apenas três gols, e foi vendido para o Tottenham, da Inglaterra. Melhor jogador da Copa de Ouro da Concacaf, em 2009, segundo melhor jogador do Mundial Sub-17 em 2005 e terceiro melhor do mundial sub-20, em 2007, Giovani precisa mostrar ao mundo que pode tornar realidade tudo o que prometeu nas categorias de base.

FIFA ORIENTA AS SELEÇÕES DO MUNDIAL A AJUDAREM HAITI


Depois de doar cerca de R$ 5,5 milhões às vítimas dos terremotos que devastaram o Haiti, a FIFA tomou outra iniciativa com o objetivo de ajudar a reconstruir o país caribenho e, desta vez, contará com a ajuda de alguns de seus afiliados.

A entidade que comanda o futebol mundial enviou cartas aos 32 países participantes da próxima Copa do Mundo avisando que, por determinação do artigo 73.1 dos estatutos da FIFA, ficou definido que 2% da renda de todos os amistosos envolvendo essas equipes no período entre 1º de março e 11 de junho (data do início da Copa) serão doados às vítimas do Haiti.

Além da doação "forçada", o dirigente espera contar com o bom senso e a solidariedade de todos para engordar ainda mais o pacote final das doações, explica Blatter. Pedimos um esforço extra e uma doação adicional de mais 2% da renda para que possamos ter um total combinado de 4%, pois o Haiti está muito necessitado.