terça-feira, 6 de setembro de 2011

ROGÉRIO CENI ENTRA EM SELETO GRUPO AO LADO DE PELÉ E DINAMITE


 Com 103 gols marcados, vários título nacional, recorde mundial para um goleiro, Rogério Ceni inclui mais uma marca significativa em seu currículo. Nesta quarta-feira, na partida contra o Atlético-MG, o camisa 1 do São Paulo chega a mil jogos pelo Tricolor Paulista.



Algo que apenas dois jogadores conseguiram entre os clubes tradicionais do futebol brasileiro: Pelé e Roberto Dinamite. Com a camisa do Santos, o Rei do Futebol disputou 1.116 jogos, de 1956 a 1977. Com incríveis 1.091 gols. Já pelo Vasco, Dinamite ficou bem próximo de Pelé em número de partidas: 1.110.

Nos outros clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, apenas mais um jogador conseguiu superar a marca de 900 jogos: Ademir da Guia, que defendeu o Palmeiras em 901 partidas. Dois laterais-esquerdos ultrapassaram a barreira de 800 duelos por Flamengo e Corinthians, respectivamente: Júnior (857) e Wladimir (805). No Inter, Valdomiro também passou a marca (853).

Como no São Paulo, goleiros são os recordistas no Atlético-MG (João Leite) e Fluminense (Castilho). E no Botafogo, uma lenda do futebol mundial é o atleta que mais vestiu a camisa alvinegra: Nilton Santos.

OS RECORDISTAS DE JOGOS PELOS CLUBES DA SÉRIE A DO BRASILEIRÃO

CLUBES
JOGADORES
Nº JOGOS
01
Santos
Pelé
1.116
02
Vasco
Roberto Dinamite
1.110
03
São Paulo
Rogério Ceni
999
04
Palmeiras
Ademir da Guia
901
05
Flamengo
Júnior
857
06
Internacional
Valdomiro
853
07
Corinthians
Wladimir
805
08
Botafogo
Nilton Santos
723
09
Grêmio
Tarciso
721
10
Fluminense
Castilho
696
11
Atlético-MG
João Leite
684
12
Cruzeiro
Zé Carlos
619
13
Atlético-GO
Lindomar
500
14
Figueirense
Pinga
483
15
Bahia
Baiaco
448
16
Avaí
Orivaldo
413
17
Coritiba
Jairo
410
18
América-MG
Milagres
372
19
Ceará
Michel
256
20
Atlético-PR
Alan Bahia
193

JOEL CHEGA AO BAHIA DIZENDO: 'SÓ TRABALHO EM TIME GRANDE'

Ele chegou. 12 anos depois, Joel Natalino Santana está de volta ao Bahia. Muita coisa mudou desde a sua última passagem. Na chegada, o treinador não escondeu a surpresa. Recepção de pop star. Acompanhado pelo presidente do clube, Marcelo Guimarães Filho, não lembrava mais dos caminhos. - Ah, no meu tempo não tinha isso aqui, não - disse Joel, referindo-se à sala de imprensa.

Abarrotada como nunca, a sala teve cada metro disputado como território privilegiado. Sem ligar para polêmicas, Papai Joel abriu o coração. Em certo momento, mostrou arrependimento pela chegada tardia. Lembrou os tempos felizes no Tricolor baiano, as férias na Boa Terra. Fez um apanhado da carreira e pediu um pacto entre time e torcida. E voltou a colocar na pauta o projeto “Voos Altos”.

- Para mim, é um dia muito especial. Minha vida começou aqui, em 1994. Depois voltei em 1999 e sempre conquistei objetivos. As coisas aqui mudaram, estão diferentes, mais organizadas, mostram que o Bahia cresceu. A estrutura está digna de um time desse tamanho, com essa torcida imensa. O tempo é curto, como a vida, como o futebol. Quase voltei em outras oportunidades, andei muito por aí. Mas não foi por acaso essa minha volta. Estava escrito. Era para ser feita no começo do ano. Fui muito feliz aqui. E agora não pode ser diferente.

- A torcida está cobrando e eu costumo dizer que, quando o torcedor cobra, é porque ele tem razão. Eu conversei com os jogadores antes do jogo contra o Flamengo e eles tiveram uma atuação de gala. Eu sofri muito assistindo ao jogo. Eu estava na minha, quieto, e o presidente me ligando, dizendo “vamos lá, vamos lá”. E eu disse: “Agora eu vou”. E como é difícil acompanhar longe do campo!

Por fim, Joel tratou de relembrar a grandeza do Bahia. - O Bahia é o Bahia. Campeão brasileiro e maior do que qualquer coisa que a gente possa falar. Para encerrar de vez a discussão sobre o episódio, Joel foi categórico: - Só trabalho em time campeão. Só trabalho em time grande.

MAIS UM BRASILEIRO PODERÁ ENTRAR NO HALL DA FAMA INTERNACIONAL DO TÊNIS

Gustavo Kuerten foi indicado para o Hall da Fama Internacional do tênis. O brasileiro, tricampeão de Roland Garros (1997, 2000 e 2001), campeão da Masters Cup/2000 e ex-número 1 do mundo está entre os nomes que serão divulgados oficialmente nesta quarta-feira em Nova York, no complexo de Flushing Meadows.

Para que conquiste o direito de ser imortalizado, Guga precisa ter 75% de aprovação da imprensa internacional que votará em janeiro de 2012. Caso receba o número mínimo de votos, o brasileiro fará parte da cerimônia em julho, na cidade americana de Newport.

Para estar elegível e entrar no Hall da Fama, um tenista precisa ter um currículo com feitos marcantes, além de ter competido com integridade, caráter e esportividade. Além disso, é preciso que esteja há pelo menos cinco anos sem resultados relevantes no circuito mundial. Guga se aposentou oficialmente em 2008, mas suas últimas campanhas em alto nível aconteceram em 2004 - ano em que derrotou Roger Federer em Roland Garros.

Caso entre para o Hall, Guga será o segundo brasileiro a fazer parte do grupo de tenistas eternizados. Maria Esther Bueno, que tem no currículo 19 títulos de Grand Slam, entrou para o Hall da Fama em 1978.


Fonte: globoesporte.com