sexta-feira, 12 de março de 2010

MÉDICOS CONDENAM BEBIDA ALCOÓLICA, MAS REFORÇAM DECLARAÇÃO DE RICARDO TEIXEIRA


Depois que o vice de futebol Marcos Braz revelou a recaída de Adriano com o consumo exagerado de bebida alcoólica, duas declarações no mesmo dia reforçaram a polêmica e estenderam o tema para fora do universo do atacante do Flamengo.

José Luiz Runco, responsável pelo departamento médico do clube carioca e da seleção brasileira, deu a entender que o álcool faz parte do cotidiano do futebol e que não interfere no rendimento do atleta. Algumas horas depois, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, afirmou que só veria problema caso o jogador bebesse não apenas "uma cervejinha", mas um engradado. Médicos de três dos principais clubes brasileiros ressaltam que álcool e esporte de alto rendimento não combinam, mas admitem pequenas concessões no consumo, reforçando a frase de Ricardo Teixeira.

- Na Europa, é comum beber cerveja ou vinho no dia do jogo. É uma questão cultural. Lá, até médicos tomam uma taça de vinho e não deixam de operar por causa disso. Mas que fique claro que existe uma diferença entre uma taça e uma garrafa. Se o jogador quiser beber uma taça de vinho no almoço, com um jogo à noite, não vai ter problema algum. O problema é cultural. Como o brasileiro não está acostumado a isso, poderá ficar zonzo, por exemplo.