sábado, 30 de janeiro de 2010

MUSAS DO CARNAVAL CARIOCA ENTRARAM EM DEFESA POR PERMANÊNCIA DE RAINHA MIRIM DA VIRADOURO


Após a Viradouro ser notificada pelo CEDAC (Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente do Rio de Janeiro), que quer explicações sobre o fato de Júlia Lira - filha do presidente da agremiação, Marco Lira - vir à frente dos ritmistas da escola, as rainhas de bateria do Grupo Especial saíram em defesa da pequena foliã.

Raíssa Oliveira, rainha da Beija-Flor desde os 12 anos, é uma das que torce pela permanência da colega da vermelha-e-branca. Ela lembra com humor sua estreia tumultuada na Marquês de Sapucaí. Gerei o mesmo rebuliço na época e continuo no posto há sete anos. Lembro que minha mãe tinha que pedir autorização para tudo, um exagero.
Renata Santos, rainha da Mangueira, engrossa o coro de beldades que torcem por Júlia. Para a morena, a escolha da menina foi uma inovação e não requer tantas preocupações.
- Ela tem o consentimento dos pais que é o mais importante. Eles irão acompanhar o desfile de perto e ficarão de olho nela. Acho bacana ela crescer na escola. Será uma inovação para o carnaval trazer uma rainha mirim à frente da bateria.

Rainha de bateria do Salgueiro, Viviane Araújo, achou a "ideia original", mas faz ressalvas ao figurino que a menina usará no dia do desfile e afirma não saber se Júlia aguentará tanta exposição.