


Quando a capitã Carol Albuquerque levantou a taça, e a chuva de papel picado caiu do teto do Ibirapuera, as jogadoras do Osasco já não conseguiam conter a emoção e o alívio pela conquista após três anos batendo na trave. As campeãs se permitiram até o direito da tietagem, quando receberam as medalhas de Ronaldo Fenômeno. Entre os sorrisos, dois destaques: o de Jaqueline, eleita a melhor da final com uma impressionante atuação defensiva, e o de Natália, que impulsionou a reação e comandou o ataque do time campeão.
O técnico Luizomar de Moura, que já tinha sido campeão nacional pelo Flamengo, festejou a conquista. É um sentimento muito especial por tudo o que passamos. As três derrotas tiveram sempre um gosto muito ruim. É um dia muito especial, mas agora é pé no chão e continuar trabalhando. Disse Luizomar de Moura.

Aos 21 anos, Natália cravou 29 pontos na decisão. A oposto deu um show no Ibirapuera, salvou o time nos momentos delicados e incendiou a torcida a cada ataque certeiro. A expressão misturava raiva e alegria após cada lance, e ficou ainda mais forte a partir do terceiro set, quando ela levou um cartão amarelo por reclamação e passou a jogar ainda mais mordida. Ao fim do jogo, só alegria. - Há quatro anos a gente está tentando e bate na trave. Mais do que nos outros anos, o time estava com muita vontade, jogando com o coração, e graças a Deus conseguimos - vibrou Natália, em entrevista ao SporTV após a partida.